A estreia da segunda temporada de The Last of Us, exibida neste domingo (13), trouxe respostas esperadas e abriu espaço para novos conflitos. O episódio 1 encerra com uma tensão que deve guiar o restante da temporada: o grupo de Abby segue rumo à comunidade de Jackson, deixando claro que o passado de Joel está prestes a cobrar seu preço.
A série da HBO, baseada em The Last of Us Part II, avança cinco anos após os eventos da primeira temporada. Joel e Ellie vivem agora em Jackson, Wyoming, tentando se adaptar à nova rotina. Porém, a relação entre os dois está visivelmente abalada, marcada por silêncios, distância e um segredo que ainda paira entre eles.
Por que Abby quer matar Joel?
A resposta vem da cena final do primeiro episódio. Membros remanescentes dos Vagalumes — entre eles Abby — revelam o motivo da caçada: Joel matou o pai dela, Dr. Jerry Anderson, no hospital, ao tentar salvar Ellie.

Agora, motivada por vingança, Abby lidera o grupo rumo a Jackson. Sua intenção é clara: encontrar Joel e fazê-lo pagar.
Joel e Ellie: o silêncio que diz tudo
Apesar de morarem na mesma comunidade, Joel e Ellie mal se falam. Durante o episódio, descobrimos que Joel tem frequentado sessões de terapia, mas esconde a verdadeira origem do problema. Ao que tudo indica, Ellie descobriu a mentira contada por Joel no final da primeira temporada — sobre o sacrifício que ela teria feito para salvar a humanidade. Isso explica o afastamento entre os dois.
Quem é Eugene e por que Joel o matou?
A terapeuta de Joel, interpretada por Catherine O’Hara, revela que seu marido — Eugene — foi morto por Joel. Embora a série ainda não tenha dado todos os detalhes, tudo indica que Joel agiu para impedir uma infecção. Nos jogos, Eugene era um patrulheiro de Jackson com um passado curioso, o que sugere que a série pode dar um novo rumo ao personagem.
Os infectados estão mais perigosos do que nunca
Uma das cenas mais impactantes mostra Ellie e Dina presas em um supermercado tomado por infectados. Mas algo chama atenção: um deles apresenta comportamento estratégico, quase inteligente. Isso indica que os infectados evoluíram nesses cinco anos, e que a ameaça está mais séria do que nunca.
Ellie e Dina:
Ao mesmo tempo em que lida com as tensões com Joel, Ellie começa a estreitar laços com Dina. As duas dividem momentos significativos ao longo do episódio, incluindo uma dança em uma festa de Ano Novo. A relação entre elas, que foi bem desenvolvida no jogo, parece estar ganhando forma na série — e promete emocionar.
Fidelidade ao jogo com liberdade criativa
O episódio traz cenas originais, como as sessões de terapia de Joel, mas segue fiel aos momentos-chave do jogo. A caçada de Abby, a dinâmica entre Ellie e Dina, o embate com um personagem homofóbico — tudo está lá, respeitando o material original. A série mostra que pretende caminhar ao lado do jogo, mas também se dá liberdade para aprofundar personagens e relações.
Confira o preview para os próximos episódios da temporada: