Depois de se tornar um sucesso viral, o terror SKINAMARINK enfim estreou nos cinemas do Brasil na última quinta-feira, 23 de março. Opção alternativa a ação estilizada de John Wick 4, o longa está disponível nas versões legendado e dublado.
Pesquisando na internet é possível encontrar relatos de pessoas que se sentiram perturbadas e que tiveram pesadelos após assistirem Estados Unidos. E sim, isto é bem possível dado a natureza da obra.
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Porque vale a pena assistir SKINAMARINK?
Dirigido pelo artista canadense Kyle Edward Ball, SKINAMARINK, é uma obra sensorial. Então se você está cansado de filmes onde jovens entram onde não deviam e depois correm de um assassino mascarado, aqui está uma opção de terror bem diferente.
Tentando improvisar uma sinopse, o longa apresenta duas crianças em uma noite de pesadelo, onde coisas estranhas acontecem. E o que acontece? Talvez nem depois de assistir você consiga responder em detalhes.
Isto porque, mais do que entender a sequência de fatos, este é um terror para se sentir. Longos planos seguidos por cortes abruptos e sons estridentes, ângulos não convencionais, granulações e efeitos de texturas que parecem perturbações alucinatórias.
Contudo, para além de esperar sustos com brinquedos infantis, SKINAMARINK é um filme que precisa da cumplicidade do seu espectador. E isto pode torna-lo restritivo.
Parte da magia e do terror do longa depende do foco e curiosidade do espectador. Desta forma, a tentação de pausar ou desviar seu olhar para o celular ou outros elementos do ambiente podem quebrar facilmente este vínculo. Além disso, o elemento do “escuro” é muito importante na construção da atmosfera.
Assim, do mesmo jeito que você foi aos cinemas para conferir a “experiência” de Avatar 2, a melhor forma de conferir SKINAMARINK e na sala de cinema, assinando um contrato com o desconhecido e seus próprios medos.
SKINAMARINK tem 100 minutos e conta com distribuição da da A2 Filmes, incluindo cópias dubladas e legendadas.
