Aurélio (Paulo Miklos) se envolve num incidente, no qual um policial acaba morto e um vídeo viraliza na internet. Dai então vira de cabeça pra baixo em uma longa noite. Essa é a trama de O Homem Cordial.
“A motivação inicial do projeto era tratar da injustiça social”, diz o diretor Iberê Carvalho (“O Último Cine Drive-in”) sobre seu mais novo longa.
A rachadura na base
No filme o personagem de Miklos é líder de uma banda de rock fictícia chamada Instinto Radical.
As músicas da banda abordam questões sociais e foram criadas para parecerem com as de muitas outras bandas de rock que fizeram sucesso no Brasil nos anos 80 e 90. Para alcançar esse objetivo, as canções foram desenvolvidas com poucos acordes, refrões fáceis de serem lembrados e um discurso político relativamente simples.
Aqui se tensiona como a maioria das bandas de rock originadas nessa época composta por adolescentes brancos de classe média ou alta que podiam expressar suas opiniões sem maiores repressões, uma vez que o Brasil já estava saindo do período ditatorial.
Enquanto isso, o que mudou nas periferias?
Em Gramado, O Homem Cordial ganhou o prêmio de Melhor Ator (Miklos) e Trilha Musical. Teve a sua estreia internacional no Cairo International Film Festival.
O elenco também conta com Thaíde, Dandara de Morais, Thalles Cabral, Theo Werneck, Fernanda Rocha, Bruno Torres, Murilo Grossi, Mauro Shames, Felipe Kenji, Tamirys O’Hanna, André Deca
O longa estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 11 de maio, nas seguintes praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Niterói, Palmas, Poços de Caldas, Porto Alegre, Recife e Salvador. A distribuição é da O2 Play. Assista ao trailer: