Parece que dizer “Beetlejuice” três vezes não só invoca o fantasma, como também uma bilheteria gigante! A sequência dirigida por Tim Burton, Beetlejuice Beetlejuice, já está balançando as cadeiras no cinema, arrecadando impressionantes US$ 41 milhões só na sexta-feira. Para um mês de setembro, isso é simplesmente espetacular. Se continuar nesse ritmo, o filme pode se tornar a segunda maior estreia da história para essa época do ano. Quem diria que o Beetlejuice faria mais do que apenas gritar e fazer travessuras?
Comparando com o caos do ano passado, quando as greves deixaram os atores longe dos holofotes e dos tapetes vermelhos, 2023 já mostra uma diferença gritante. E o que está fazendo os fãs correrem para o cinema? Talvez seja a magia de ver a velha turma reunida: Burton, Michael Keaton e Winona Ryder juntos novamente! Como se isso não bastasse, Jenna Ortega (de Wednesday e Pânico) entrou na mistura, atraindo a galera mais jovem. E, convenhamos, com o clima de outono batendo à porta, nada como um filme que combina tão bem com o friozinho e a temporada de Halloween.
Mas e aí, o filme é bom?
Com todo mundo correndo para ver o que está acontecendo na Terra dos Mortos, surge a pergunta no ar: será que a sequência faz jus ao hype? De acordo com a crítica de Kofi Outlaw, do ComicBook, a resposta é “sim”. Ele elogia o retorno de Burton às suas raízes e ressalta que Michael Keaton ainda tem todo o charme maluco do fantasma vestido de risca de giz. Mas, claro, mesmo com toda a animação, é difícil ignorar que décadas se passaram desde o original.
Kofi aponta que “Beetlejuice 2 é ao mesmo tempo um retorno triunfal de Burton à sua forma clássica e uma exibição de sua nova bagagem como cineasta.” E sim, Keaton continua sendo o centro das atenções como Betelgeuse, roubando a cena em todas as suas aparições. Contudo, vale lembrar que, assim como no original, Keaton não tem tanto tempo de tela quanto alguns podem esperar, o que pode pegar os mais nostálgicos de surpresa.
O filme equilibra o humor sombrio e irreverente com momentos mais sérios, o que gera uma certa tensão entre o estilo camp de Burton e o tom mais pesado de algumas cenas. Em resumo? Pode não ser perfeito, mas é um retorno à altura, e parece que o público está mais do que satisfeito em dizer “Beetlejuice” de novo… e de novo!
Assista ao trailer: