8 jogos para conhecer antes de jogar Dead Space Remake

No espaço, ninguém pode te ouvir gritar”, dizia o marketing de Alien em 1979. O clássico viria a popularizar o conceito do terror espacial, que iria perdurar até os dias de hoje, inclusive nos video games. Nesta semana, a EA e a Motive Studio resolveram surfar na ressurgência do Survivial Horror, agora mais popular que nunca, e trouxeram de volta Dead Space, quase 10 anos após o lançamento do último jogo.

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E como a gente sabe que nem todo mundo tem um console da nova geração ou PC top e, mesmo que tenha, os preços brasileiros não estão muito camaradas, preparei uma lista de oito jogos, de diferentes plataformas, gerações e estilos, que ao seu jeito tocam no terror espacial.

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Tem bastante coisa pra se assustar (e maravilhar) até a chegada da aventura repaginada de Isaac Clark.

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8. Alien: Isolation

Apesar da forte inspiração em Enigma do Horizonte e a versão de John Carpenter de O Enigma de Outro Mundo, Dead Space pega muito de seu tom e temas da franquia Alien, como praticamente tudo que mergulha no terror espacial.

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A própria franquia Alien teve diversos jogos de gêneros e qualidades variadas, mas o que melhor capturou a essência do filme original é Alien: Isolation.

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Desenvolvido pela Creative Assembly e Feral Interactive e lançado em 2014 pela SEGA, o jogo é uma recriação virtualmente perfeita do visual e atmosfera de O Oitavo Passageiro. O jogador controla Amanda, filha da protagonista do primeiro filme, que procura pela mãe que está desaparecida há 15 anos.

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Diferente de Dead Space, que é mais inspirado na ação de Resident Evil 4, Isolation foi um retorno, na época, à estrutura tradicional de Survival Horrors dos anos 90, mas com algumas modernizações e câmera em primeira pessoa para ampliar os elementos de terror.

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Além de ter que enfrentar inimigos humanos desesperados e androides assassinos, o Alien persegue o jogador de forma similar ao Nemesis do Resident Evil 3 original e não pode ser morto, tornando necessário se esconder ou usar munição e itens limitados de forma inteligente. Além disso, o jogador precisa encontrar estações de save para salvar o jogo manualmente, não estando seguro nem durante o processo.

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Com gameplay intenso e apresentação visual e sonora impecável, é um dos melhores Survival Horrors da década passada. Uma pena o jogo não ter surfado tanto na popularidade do gênero, mas quem sabe não temos algo parecido no futuro?

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Plataformas: PC, PlayStation 3 e 4, Xbox 360/One /Series, Nintendo Switch, Android, iOS.

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7. Half-Life / Black Mesa

Você talvez não tenha ouvido falar de Half-Life, mas com certeza já ouviu falar do bom e velho CSzim. Counter Strike na verdade começou como um mod de Half-Life, mas ficou tão popular que acabou virando jogo próprio, uma tendência que a Valve manteria em projetos futuros.

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Mas mesmo sendo menos popular que seu subproduto, Half-Life permanece como um dos jogos mais influentes do gênero de ação e aventura até hoje – é provável que muito do que você jogue aprendeu alguma coisa com ele.

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Uma revolução para os FPS da época, entregando os tiroteios esperados ao mesmo tempo que usava os gráficos de ponta (em 1998) para contar histórias através do ambiente e imergir o jogador em seu mundo.

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Apesar de não necessariamente ser um jogo de horror, Half-Life tem um pé no terror espacial, retratando uma base atacada por seres interdimensionais após um experimento que deu errado. Como em Dead Space, o protagonista é um engenheiro, o icônico e silencioso Gordon Freeman.

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O jogo ainda contou com duas expansões desenvolvidas pela Gearbox, Blue Shift e Opposing force, ambas excelentes, e tendo duas sequências: Half-Life 2, lançado em 2004 e mais uma vez revolucionando a indústria com seu sistema de física, e o mais recente Half-Life Alyx, spin-off em VR que trouxe a série de volta após um hiato de treze anos.

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Apesar de ter envelhecido bastante, é um jogaço que ainda tem muito o que ensinar à indústria e roda em qualquer torradeira.

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E caso você tenha um PC melhorizinho, recomendo bastante o excelente remake Black Mesa, feito por fãs e disponível por um precinho camarada na Steam.

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Plataformas: PC, PlayStation 2, Dreamcast

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6. Metroid Dread

O ano de 1986 marcou o lançamento de dois dos títulos mais influentes da indústria dos games: The Legend of Zelda e Metroid.

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Enquanto Zelda lançou o modelo que ainda é utilizado em gêneros como Mundo Aberto e Soulslike e se tornou uma das franquias de maior sucesso da indústria, Metroid teve um sucesso mais singelo, nunca tendo gigantescos números de venda mas inovando e quebrando convenções que seriam utilizadas até hoje.

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Metroid abandonou a estrutura de níveis tradicionais em jogos de plataforma para apresentar um labirinto interconectado que pode ser explorado de forma não linear, onde o jogador é limitado apenas quando não possui uma modificação necessária para abrir caminho com a protagonista, a caçadora de recompensas Samus Aran.

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Embora longe do horror de Dead Space, Metroid foi um título com tom um tanto mais pesado que o que a Nintendo costumava fazer, com ambientes escuros e criaturas bizarras. Ridley Scott, diretor de Alien, até ganhou uma pequena homenagem ao usarem seu nome em um dos chefes do jogo.

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Após a consolidação do estilo com o lançamento de Super Metroid em 1994 - que juntamente com Castlevania: Symphony of the Night traria a consolidação do termo “Metroidvania” – a franquia viria a experimentar um pouco mais com terror em Metroid Fusion, onde Samus precisa enfrentar um parasita mímico que cria um clone dela mesma e a persegue ao longo da jornada.

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Até que em 2021 ganhamos o mais novo lançamento da franquia, o excelente Metroid Dread, que consolidou, já no nome, os elementos de terror espacial. Samus é caçada por robôs chamados E.M.M.I, inimigos quase indestrutíveis que rendem sequências de genuíno desespero.

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Dread pode não ser o melhor jogo da franquia (que recomendo como um todo), mas tem das melhores e mais fluidas jogabilidades de um título recente, misturando ação e plataforma 2D de forma impecável. É meu jogo favorito de 2021, não deixe de conferir se tiver um Switch

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Plataformas: Nintendo Switch

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5. Subnautica

Subnautica é talvez o jogo mais diferente dessa lista e, em uma primeira vista, pode parecer não ter muito a ver com o tema. No jogo, seu personagem naufraga em um planeta coberto quase que inteiramente por um oceano repleto de vida alienígena.

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O objetivo é bem simples: fugir do planeta. As horas iniciais são bem relaxantes, com o jogador aprendendo as mecânicas básicas e contemplando a beleza da flora e fauna locais.

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Porém, para descobrir mais da história e conseguir o que é necessário para sobreviver e sair do planeta, o jogador logo vai descobrir que precisa ir construindo equipamentos que o levem cada vez mais fundo. E, quanto mais fundo, maiores e mais assustadoras as coisas ficam.

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Apesar de ser estruturado muito como Minecraft e outros jogos do gênero de construção e sobrevivência, Subnautica tem muito de Metroidvania em seu sistema de equipamentos e entrega momentos genuínos de terror submarino.

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Se aproveitando das semelhanças entre o fundo do mar e o espaço, o jogo combina survival horror com uma história fascinante contada através de arquivos e elementos do cenário, com um dos finais mais memoráveis que já tive em um jogo.

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É uma pena não ter coop como outros jogos do gênero, mas é uma baita experiência single player. Recomendo jogar em um bom PC ou consoles da nova geração, já que a performance nos consoles antigos é bem ruim e compromete bastante a experiência (falando como quem jogou num PlayStation 4).

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Plataformas: PC, PlayStation 4 e 5, Xbox One/Series, Nintendo Switch

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4. Scorn

Scorn foi uma das minhas maiores supresas no ano passado. Visualmente inspirado no trabalho do artista H.R Giger, responsável pelo design do Alien, o jogo é uma das coisas mais bonitas e bizarras que já joguei.

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O jogador acorda num lugar que mais parece um grande maquinário feito de carne e osso. O que realmente é tudo isso, nunca fica muito claro.

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Antes de ser um survival horror, o jogo é focado em puzzles logo de cara - alguns BEM complicados - e não tem muito em termos de história pra contar, o que pode espantar a maioria dos jogadores mais que as criaturas que habitam este mundo.

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É também uma das experiências mais imersivas que já tive, onde o jogo usa de elementos diegéticos, assim como o HUD e menus de Dead Space, para representar o inventário e outros elementos.

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Com atmosfera única e visuais de tirar o fôlego, pode não ser pra todo mundo pelas preferências de design, mas sempre dá pra testar pelo Gamepass. E ah, você pode checar minha análise completa do jogo aqui.

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Plataformas: PC, Xbox Series

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3. System Shock

Já ouviu falar de Bioshock? O jogo foi pensado como um sucessor espiritual de System Shock 2, um cult lançado para PCs em 1999.

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Tanto Bioshock quanto sua inspiração pertencem a um gênero fantástico, mas pouco popular, chamado Immersive Sim, jogos focados em dar ao jogador o máximo possível de liberdade no gameplay, com várias formas de resolver problemas, algumas que até mesmo os desenvolvedores não conseguiriam prever. Jogos como Deus Ex e Dishonored também fazem parte desse gênero.

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O primeiro System Shock, lançado em 1994, foi um dos pioneiros, misturando survival horror com elementos de RPG, aprimorando ainda mais a fórmula em sua sequência. Em ambos os jogos, o jogador se encontra preso em uma estação espacial onde uma IA com complexo de Deus (sempre elas) começa a manipular eventos e transformar pessoas em monstros.

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Apesar de cultuados, os jogos nunca foram muito populares e você dificilmente vai encontrar quem tenha ido até o final de um dos dois (eu, por exemplo, ainda tô devendo essa), especialmente porque muitos elementos de ambos envelheceram e são jogo complicadíssimos, com um sem fim de comandos e mecânicas, explorando, mais de 20 anos atrás, o que os games eram capazes de fazer.

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A franquia ficou num limbo por bastante tempo – inclusive, Dead Space começou como um rascunho de System Shock 3, tomando um rumo bem diferente ainda no início da produção.

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Porém, hoje temos três projetos em andamento: um remake do original, que após um desenvolvimento conturbado deve sair esse ano – tem uma demo na Steam, é bem legal - , um remaster do 2 que contará com coop e suporte pra VR, e um terceiro jogo que parece também preso em um desenvolvimento conturbado, tendo trocado de estúdio e sem notícias concretas há anos.

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Desejo aqui sorte para os três: que não só sejam bons jogos como aproveitem a popularidade dos jogos de terror para dar a fama que os Immersive Sims merecem.

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Plataformas: PC

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2. Prey

Prey é uma produção curiosa: teve que usar esse nome porque a Bethesda queria manter os direitos da IP, pertencente a um shooter dos anos 2000 que pouco tem a ver com com esse jogo.

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Prey é menos um shooter e muito mais uma modernização de System Shock, uma que pouca gente deu muita bola graças ao marketing fraquíssimo seguido de um flop comercial. Talvez você deva lembrar de um jogo onde você tem o poder de virar um rolo de papel higiênico. É...

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Mas quem joga vai falar coisa parecida: é dos games com as melhores jogabilidades e game design dos últimos anos, com uma estação espacial completamente explorável, altamente interativa, misturando RPG e survival horror tão bem como System Shock nos anos 90.

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A trama se passa num futuro alternativo onde Kennedy não foi assassinado e, junto à União Soviética, ajudou a construir um futuro de conquistas espaciais. Isso levou à descoberta dos Typhon, uma raça alienígena capaz imitar formas ao seu redor. Bem, se você já conhece Alien e Dead Space, já dá pra ver onde as coisas dão errado.

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É possível jogar como um humano comum ou upar seu personagem com habilidades alienígenas, coisa que tem efeito na história e no gameplay. Você pode se esconder transformando-se em objetos ao seu redor, ter superforça, desacelerar o tempo, etc.

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A liberdade de interação, o design espetacular da estação Thalos I, as várias formas de resolver problemas que recompensam a curiosidade e experimentação do jogador, tornam esse um dos melhores jogos dessa lista, mesmo que a repetição de inimigos e uma narrativa que falha em prender podem tornar a experiência um tanto cansativa.

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Prey é tão bom que me fez ver o quanto o survival horror ainda pode evoluir. Até mesmo os Resident Evil mais recentes parecem um tanto antiquados em comparação – o jogo é de 2017, mesmo ano de Resident Evil VII.

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Se você tiver Game Pass, tá lá disponível. Só joga!

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Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, PC

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1. Doom 3

Se Doom praticamente inventou os shooters e Half-Life os reinventou, a equipe de Doom 3 resolveu juntar o melhor de dois mundos.

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Apesar de ainda ser um FPS de ação com um monte de armas enormes, Doom 3 tentou surfar na onda de shooters imersivos com foco em narrativa e atmosfera que Half-Life popularizou.

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Além do foco em história e exploração com diversos arquivos, segredos e cofres trancados com códigos, o jogo também trouxe tecnologia de ponta em iluminação (pra época) e fez questão de usar isso ao seu favor.

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Doom 3 é escuro e pronto pra dar sustos com algum demônio esperando pra te atacar em cada canto. Foi uma mudança e tanto que não agradou todo mundo, apesar do jogo ter sido bem recebido pela crítica e ter vendido muito bem.

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A razão de estar aqui é porque provavelmente é o jogo mais parecido com Dead Space nessa lista. Do misto de terror e ação até a história envolvendo um ataque sobrenatural numa base espacial, com direito à conspirações ocultistas e corporativas e todo o charme visual dos shooters dos anos 2000.

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Vale notar que a versão original de 2004 é significativamente diferente das agora disponíveis nas plataformas de compra. O original era mais escuro, tinha menos munição disponível e te fazia escolher entre segurar uma lanterna ou equipar uma arma (!).

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Fãs de survival horror não gostaram das mudanças por motivos óbvios, mas me diverti bastante na versão de PlayStation 4 quando joguei no ano passado, apesar de achar que sempre tinha munição demais.

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Tanto que, apesar de crítica e público terem preferido o retorno à ação descompromissada dos jogos que vieram depois, eu gosto bem mais do que Doom 3 fez e é uma pena que provavelmente não teremos outro jogo similar na franquia.

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Plataformas: Praticamente todas que você puder achar, sério mesmo.

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É isso! Tem outros jogos que poderiam estar na lista, como The Callisto Protocol e Returnal, mas ainda tô devendo essas jogatinas. Espero que com o retorno de Dead Space, tenhamos ainda mais sustos pra levar no espaço.

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