O momento mais temido finalmente chegou — e sem economizar no impacto. O episódio 2 de The Last of Us temporada 2 cravou o que os fãs já sabiam, mas temiam ver: a morte brutal de Joel, fiel ao jogo, marca uma virada dolorosa e definitiva na narrativa. Ao mesmo tempo, a série da HBO introduz um novo ataque dos infectados a Jackson, evento inédito que amplia o caos e aprofunda o trauma. O que vem agora é um novo mundo para Ellie, movido a dor, raiva e vingança.
Abby muda tudo: por que Joel morre tão cedo?
A vingança é o combustível de Abby, vivida por Kaitlyn Dever, e sua motivação ficou clara desde o início da temporada. Após a morte do pai pelas mãos de Joel no final da primeira parte da saga, Abby aguardou cinco longos anos para cobrar o preço. E cobrou com juros.
Ainda que Dina e Ellie tivessem sido alvos fáceis, Abby tinha um objetivo claro: fazer Joel sofrer. E ela conseguiu. A brutalidade da cena, que fecha o segundo episódio, é praticamente idêntica à versão do game — um soco no estômago dos fãs, e um marco para a série.
Fidelidade ao jogo: a morte de Joel é praticamente idêntica
Muitos acreditavam que a HBO poderia adiar a morte de Joel para o meio ou fim da temporada. Não foi o caso. A produção manteve a sequência dolorosa quase quadro a quadro com o jogo. A principal diferença? Em vez de estar com Tommy durante o embate, Joel está com Dina. No mais, tudo permanece assustadoramente fiel: os diálogos, o cenário e a arma usada por Abby.
Ellie muda para sempre: dor, luto e sede de vingança
O grito desesperado de Ellie enquanto Joel cai sem vida é mais que uma cena: é o prenúncio de uma transformação profunda. Mesmo magoada com ele, Ellie ainda o amava. Agora, sem sua principal âncora emocional em Jackson, ela precisará enfrentar os traumas de cabeça erguida — ou afundar neles.
O ciclo de violência está só começando. A dúvida que paira é: Ellie vai seguir o caminho da vingança… ou encontrará uma rota de perdão?
O ataque a Jackson: onde os infectados entram nessa?
Aqui está a maior diferença em relação ao jogo: o ataque dos infectados à cidade. E a explicação vem do subsolo. A expansão de Jackson revelou uma rede de fungos Cordyceps conectados, o que atraiu a horda direto para os muros da comunidade. O resultado foi devastador: mortes, destruição e um futuro incerto para todos.
Segundo o criador Neil Druckmann, esses sistemas de fungos são como alarmes biológicos — e quando ativados, o apocalipse responde em massa.
Tommy versus o Bloater: um combate insano
No meio do caos, um dos momentos mais tensos do episódio foi o embate entre Tommy e o Bloater, a mutação mais poderosa entre os infectados. Quando Maria corre perigo, Tommy se sacrifica, distrai o monstro e, armado com um lança-chamas, incendeia a criatura até vencê-la por pouco. Cena de tirar o fôlego — literalmente.
Para onde Abby vai agora?
Se a série seguir o jogo, Abby e seu grupo devem retornar a Seattle, onde se aliaram à milícia WLF após o colapso dos Vagalumes. Lá, um novo conflito começa: WLF versus Serafitas, uma seita religiosa. Abby sai do anonimato e entra num novo campo de guerra.
Ellie vai caçar Abby?
É a pergunta que não quer calar. No game, Ellie parte para Seattle atrás de Abby, movida pela sede de justiça — ou vingança. O trailer da segunda temporada já mostrou dois cavaleiros rumando para o oeste, e tudo indica que Ellie está prestes a seguir o mesmo caminho sombrio. Se Tommy partir antes, como fez no jogo, a história pode se complicar ainda mais.
O que sobra de Jackson após o ataque?
A cidade está de luto. Além de perder Joel, Jackson sofreu baixas pesadas e danos estruturais. Tommy e Maria, agora líderes em meio à tragédia, precisarão decidir entre reconstruir ou vingar. Ainda que abalada, a comunidade não caiu. E como toda cicatriz, essa também pode se tornar força.