Jean-Luc Godard, cineasta francês, morreu nesta terça-feira (13) aos 91 anos.
Segundo a agência Reuters, a informação foi confirmada pela mulher do diretor, Anne-Marie Mieville. “Jean-Luc Godard morreu pacificamente em casa, cercado por entes queridos”, informou um comunicado enviado à imprensa francesa. Segundo o jornal Libération, o cineasta recorreu ao suicídio assistido. “Ele não estava doente, estava simplesmente exausto”, informaram fontes da publicação.
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Nascido em Paris em 1930, filho de uma família franco-suíça, Godard é um dos fundadores da Nouvelle Vague, um dos movimentos mais importantes do cinema mundial, criado na França no fim dos anos 1950 e que levou novos paradigmas de estética às produções cinematográficas do mundo inteiro.
A obra de Jean-Luc Godard
Ao longo de 70 anos de carreira aclamado diretor realizou mais de 40 filmes longos, além de curtas-metragens, documentários experimentais, ensaios cinematográficos e vídeos de música.
Entre seus últimos trabalhos, Godard ganhou o prêmio do júri do Festival de Cannes por “Adeus à Linguagem”, em 2014. Depois disso, ainda concorreu pela Palma de Ouro em Cannes com “Imagem e Palavra” (2018), uma reflexão sobre o cinema e o mundo.
Entre suas principais obras estão “Acossado” (1960) e “O desprezo” (1963), estrelado por Brigitte Bardot. Outros filmes notáveis de Jean-Luc Godard estão “Viver a Vida” (1962), “Alphaville” e “O Demônio das Onze Horas”, ambos de 1965, “Week-End à Francesa” (1967), “Carmen” (1983) e “Eu Vos Saúdo Maria” (1985).