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Avance Games

Mais de 100 jogos serão retirados da PlayStation Store japonesa em setembro

Editora Entergram interrompe vendas de 106 títulos de PS4 e PS Vita, reacendendo debate sobre preservação digital

21/07/2025
in Games
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É difícil contar quantos ícones do PS4 e do PS Vita passaram pelas nossas mãos nos últimos anos, mas a sensação de ver um título favorito desaparecer sem aviso prévio é universal. No dia 30 de setembro de 2025, a editora japonesa Entergram vai “encerrar as vendas” de 106 jogos na PlayStation Store do Japão — um movimento que, embora restrito àquela região, acende um alerta global sobre a durabilidade do catálogo digital e a importância da preservação de games.

A PlayStation Store nasceu em 2006 junto ao PS3 e se consolidou como a principal plataforma de venda de jogos digitais da Sony. Ali, colecionamos desde blockbusters de arrasar quarteirão até pérolas indie que, de outra forma, jamais veríamos nas vitrines físicas. Mas nem tudo fica disponível para todos. Cada país tem sua loja exclusiva, com títulos e preços próprios: o Japão costuma ostentar lançamentos regionais que não chegam à América ou à Europa, enquanto no Brasil a polêmica gira em torno de reajustes de valores. Agora, a exclusividade japonesa recebe um baque: dezenas de jogos deixarão de existir oficialmente.


Entergram apaga 106 jogos do catálogo japonês

A notícia foi confirmada pela própria Entergram em comunicado à imprensa local. A empresa não entrou em muitos detalhes sobre o motivo — limitou-se a dizer que “as vendas serão encerradas” em 30 de setembro — mas a lista oficial traz clássicos de nicho, RPGs de estratégia e aventuras que atravessaram gerações de consoles Sony. Entre eles, figuram tanto lançamentos relativamente recentes quanto títulos consagrados que pareciam seguros no portfólio digital.

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O fato de a ação ser exclusiva da PlayStation Store japonesa não reduz sua relevância. Mesmo sendo inacessíveis para quem mora em outros países, esses jogos representam parte da memória afetiva de milhares de jogadores. E, mais que isso, tratam-se de obras que, sem cópias físicas antigas, correm risco real de desaparecer para sempre. Afinal, uma vez retirado do ar, aquele link nunca mais volta — e os backups em servidores da Sony não são acessíveis ao público.


A variação regional da PlayStation Store

A PlayStation Store difere radicalmente de um país para outro. No Japão, é comum encontrar JRPGs e visual novels jamais lançados no Ocidente. No Brasil, lidamos com preços em reais e eventuais descontos em datas comemorativas. Em países como Turquia e Argentina, fâs protestaram publicamente quando a Sony reajustou tarifas no ano passado.

Essa pulverização dificulta a preservação. Enquanto no ocidente há iniciativas de colecionadores que guardam cópias físicas e até imagens de backup, no Japão muitos títulos de nicho nunca saíram em mídia tangível — nasceram, viveram e agora são apagados da loja virtual. Quando isso acontece, sobra apenas a esperança de vazar um arquivo .PKG antes do fim, ou confiar em emuladores ilegais, o que gera um limbo jurídico e cultural.


Impacto para jogadores e historiadores de games

O fechamento maciço de lojas digitais levanta uma questão: como garantir que o legado de um meio tão efêmero quanto o digital não se perca? Em 2024, a petição “Stop Killing Games” reuniu mais de um milhão de assinaturas pedindo que editoras revejam políticas de delistagem. O argumento é simples: videogame não é apenas entretenimento passageiro, é expressão artística e patrimônio cultural.

Para historiadores de games — e até para estudiosos da economia digital — cada delistagem é como queimar exemplares únicos de um livro raro. Sem contar os programadores que estudam mecânicas antigas, designers que buscam referências visuais e músicos que querem analisar trilhas sonoras. Quando um jogo desaparece de lojas oficiais, toda essa cadeia de pesquisa e ensino fica comprometida.


O que está na lista de exclusões

Embora a Entergram não divulgue globalmente o catálogo completo, fontes como ComicBook revelaram alguns nomes de destaque entre os 106 títulos:

  • RPGs táticos: séries que misturam elementos de estratégia e fantasia, com seguidores fiéis mesmo sem tradução oficial.
  • Aventuras narrativas: jogos que exploram histórias densas e personagens marcantes, muitas vezes consideradas obras-primas de nicho.
  • Visual novels: romances interativos com roteiros complexos, particularmente populares no Japão e raramente exportados.
  • Arcades clássicos: adaptações de fliperama convertidas para consoles, com mecânicas simples mas viciantes.

Apesar de nenhum AAA de enorme apelo estar na lista, a variedade de gêneros mostra o quanto o catálogo japonês é diverso. E, ao apagar esses jogos, a Entergram não corta apenas uma pequena fatia: ela remove pedaços de uma cultura gamer regional que não se repete em nenhuma outra parte do mundo.


Por que as editoras removem jogos?

Há diversos motivos comerciais e legais para a delistagem de títulos:

  1. Licenciamento de terceiros: músicas, personagens ou tecnologias usadas sob contrato que expira após certo período.
  2. Custos de manutenção: manter arquivos no servidor, atualizações de compatibilidade e suporte técnico pode sair caro para jogos com vendas decrescentes.
  3. Foco em novos produtos: editoras preferem liberar espaço para lançamentos mais recentes, direcionando o marketing para o que gera receita hoje.
  4. Atualização de padrões: adaptar um jogo antigo às novas políticas de conteúdo digital pode exigir reformulações que não compensam financeiramente.

Entretanto, poucos argumentos soam convincentes quando a consequência é a perda de uma obra que ainda interessa a um grupo, mesmo pequeno, de jogadores.


O debate sobre preservação digital

Nos últimos anos, o debate sobre preservação de videogames ganhou força. Museus como o Strong National Museum of Play, nos EUA, e iniciativas acadêmicas em diversas universidades investigam técnicas de arquivamento. A Internet Archive chegou a promover o console virtual de emulação via navegador, mas enfrenta restrições legais de direitos autorais.

No Brasil, a situação é ainda mais precária: raramente há discussões públicas sobre preservar jogos digitais regionais. Quando lançamentos são adiados ou cancelados, só resta ao jogador recorrer a importação ou cópias piratas. Mas isso não resolve o problema cultural: acessar um jogo de forma irregular perde todo o histórico de contexto de lançamento, marketing e até de suporte original.


Impacto para o mercado global de games

Embora a delistagem da Entergram seja um caso local, ela traz reflexo para o mercado global:

  • Consumidores ficam desconfiados: jogadores que investem em títulos digitais podem temer perder acesso repentinamente.
  • Pressão por coleções físicas: há quem volte a valorizar mídias físicas, mesmo com o cavalo de Troia das expansões e DLCs que só existem online.
  • Movimento por legislações: países como França e Alemanha avaliam exigir janelas mínimas de disponibilidade digital, para proteger o patrimônio cultural.
  • Plateias internacionais: em um mundo cada vez mais conectado, delistagens regionais podem gerar petições internacionais e campanhas nas redes.

No fim, o consumidor global tem cada vez menos segurança em confiar unicamente no digital, e isso muda hábitos de compra, colecionismo e até de desenvolvimento de jogos independentes.


Como reagir: manter acesa a chama da conservação

Se você, leitor, se importa com a memória dos videogames, há algumas atitudes possíveis:

  • Apoie petições como “Stop Killing Games” e grupos de preservação digital.
  • Adquira cópias físicas sempre que possível, incentivando distribuidoras a manterem versões em mídia.
  • Documente e compartilhe informações sobre jogos que correm risco de delistagem: screenshots, análises e vídeos ajudam a manter viva a discussão.
  • Considere emulação legal para preservação acadêmica ou de pesquisa, dentro dos marcos legais de direitos autorais.

Embora nada garanta 100% de sucesso, a mobilização coletiva pode forçar editoras a reavaliarem suas políticas e até a criarem “seções de legado” onde títulos antigos se mantenham disponíveis indefinidamente.


O futuro da PlayStation Store

O encerramento das vendas de 106 jogos pela Entergram é um lembrete ruidoso de que nada no mundo digital é realmente permanente. Enquanto as lojas online facilitam o acesso imediato e global, também acendem o alerta de que, sem políticas de preservação rigorosas, corremos o risco de perder capítulos inteiros da história dos games.

A Sony, como gestora da PlayStation Store, está diante de escolhas: continuar evoluindo o catálogo baseado em renda ou inserir mecanismos que protejam o patrimônio cultural de videogames. O ideal seria equilibrar ambos: ofertas robustas para o presente, mas garantias para o futuro.

Até lá, resta aos jogadores do Japão, do Brasil e do mundo ficarem de olho nas datas de delistagem, apoiarem iniciativas de preservação e lembrarem que cada jogo comprado hoje é uma peça histórica que merece cuidado. Afinal, quando o tijolo cai e a porta se fecha, nem sempre há tijolo sobrando para reconstruir o passado.

Source: Gamerant
Tags: Playstation
Marlon Henrique

Marlon Henrique

Marlon Henrique é designer gráfico e especialista em cultura pop, apaixonado por games, quadrinhos, filmes e séries. Com um olhar afiado para ilustração e storytelling, criou o Avance Games para compartilhar análises, notícias e curiosidades sobre o universo geek. Minha missão é levar diversão com seriedade e profissionalismo.

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