Quem diria, hein? Final Fantasy VII Rebirth, que já tinha dado as caras no mercado há 11 meses, voltou a brilhar em janeiro de 2025 – e tudo por causa do seu lançamento no PC. Se alguém ainda duvidava do impacto da exclusividade, tá aí a prova de que segurar um jogo por tanto tempo em uma única plataforma pode ser um baita tiro no pé.
De acordo com os dados mais recentes da Circana (NPD), o segundo capítulo da trilogia Remake foi o terceiro jogo premium mais vendido nos EUA no mês passado, ficando atrás apenas de dois gigantes: Call of Duty: Black Ops 6 e Madden NFL 25. O salto nas vendas foi absurdo: a versão solo do jogo pulou da posição #56 para #3, enquanto o Twin Pack, que inclui Rebirth e Remake, foi de um modesto #265 para #16. Ou seja, a chegada no PC fez o jogo voar – mesmo com um port que, embora melhor que o do primeiro jogo, ainda deixa a desejar, especialmente no quesito desempenho.
Mas, independente da plataforma, uma coisa é certa: Final Fantasy VII Rebirth é uma experiência obrigatória para qualquer fã de JRPGs. O jogo não só recria a segunda parte do clássico original com um nível absurdo de detalhamento, como leva tudo o que Remake fez de bom a um novo patamar.
Se tem uma palavra que define Final Fantasy VII Rebirth, é ambição. Tetsuya Nomura, Kazushige Nojima e toda a equipe da Creative Business Unit I da Square Enix transformaram o que era apenas o restante do Disco 1 do jogo original em uma aventura épica de 100 horas. O jogo equilibra exploração em cenários vastos e cheios de vida com segmentos mais lineares que misturam humor e emoção na dose certa. Os jogadores se sentem cada vez mais conectados à história daqueles que foram escolhidos pelo planeta, enquanto têm suas memórias do clássico reacendidas a cada reviravolta.
Se você é fã da série, Final Fantasy VII Rebirth é um jogo que simplesmente não pode ficar fora da sua lista.